segunda-feira, 21 de abril de 2014

VOLTINHA.

Contradições de um sonho doce, tão límpidos que me deixam sem folego de viver
Já não vivo sem a vida que me destes, busco o folego que se exalta em fuga atroz
Sonhos de lucidez, docilidade que amedronta, corro, choro sufoco e tudo sinto.

Contradigo minhas teses, respondo com negativas minhas questões, não sou nada,
não tenho palavras, sou vazio, repleto de mundo. Transbordo em mim, surto pela
dor de não sei o que.

Contra o que digo, repenso, reescrevo, revivo, retorno, e nada mais sei. Meu ser
se esconde, e escondido abre as portas, vejo luz!, que luz? não sei! já sei!
POETIZEI.

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