sexta-feira, 13 de junho de 2014

O guerrilheiro Poeta.

Soltando minha alma ao vento, o corpo ao chão
tapando os ouvidos para não ouvir nada que não
sejam pássaros.

Meu corpo está cansado da guerra, não somos
feitos para ela. somos amor.
Sou ser social não me esqueço, falo, grito, ouço,
penso mas o mundo dorme e eu adoeço

Ouço risos, sinto pena, vejo lagrimas, sinto dor
Não quero da tua droga, não quero que se
entorpeças de lixo. Mas se queres, nada faço mais.

Te dou algumas palavras, minhas mãos meu pequeno
saber, se não saltam fagulhas de teus olhos, guardo as
minhas para quem as queira e se ninguém quiser as
dou a meus bichos.

Estou aqui pronta para lutar, se quiseres abandono
o cansaço e empunho as letras e não paro até que
mudemos as estrelas de lugar e transformemos o que
é pálido em vida

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