sábado, 28 de junho de 2014

Papelzinho voando.

Um imprevisto, previsível tomou conta do ambiente
de traças e beijos, abraços, enfim. 
Um papel voando atravessou o quarto espantou 
os olhos e calou a boca. 
os dois riram, tremeram, pensaram: que venha o 
infinito. Infinito medido, calculado, somado. 

A bagunça esta acabando dando espaço a mais 
outros mundos, os ouvidos se soltam e dançam 
com a melodia trágica. Parece engraçado olhando
de fora, apavorante de dentro, porém eterno.

O pequeno papel continua a voar sobre as cabeças 
pesadas de planos e sentimentos. Amor inquebrável
diamante preso na rocha. Futuro incerto entre as placas 
as laminas e a fabrica cor de rosa que a vida pintou-nos

Papelzinho escondido, pensamentos diversos sentada 
na cama no leito macio. Pensando, sonhando viajando 
por mundos não criados. Planetas perfeitos, rasgados no
céu sem nome. Onde as veias não sangram. 

Sorriso escancarado ao ver a moça de branco, o filho 
nascido, a casa o jardim, enfim a vida de dois tornada 
uma. Não se esqueça dos nossos pequenos amores 
pulando de um lado para o outro. 

Papelzinho voando sem querer me fez escrever.  

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